Essa doença é uma variante localizada da psoríase (3-4% dos casos de psoríase) que afeta predominantemente a palma das mãos e a sola dos pés. Essa condição está fortemente relacionada ao tabagismo e até 20% dos pacientes apresentam placas de psoríase em outros locais da pele de forma simultânea.

O início da doença se dá por volta dos 30-50 anos de idade e pode ser precipitada ou piorada pelo uso de medicações como lítio, beta-bloqueadores, anti-inflamatórios, tetraciclinas, hidroxicloroquina, inibidores da enzima conversora de angiotensina e terbinafina.

O paciente apresenta uma placa de fundo avermelhado, espessa, esbranquiçada e descamativa nas mãos e/ou pés. Pode haver fissuras que geram dor e dificuldade para andar e fazer atividades manuais. O comprometimento das unhas ocorre com frequência.

Você conhece alguém com essa doença? Procure um médico dermatologista! A psoríase palmoplantar tem um tratamento complexo e envolve orientações específicas do especialista. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀

Saiba mais em www.odermatologista.com

Referências: ⠀⠀⠀

  1. Engin B, Aşkın Ö, Tüzün Y. Palmoplantar psoriasis. Clin Dermatol. 2017;35(1):19-27. doi:10.1016/j.clindermatol.2016.09.004⠀⠀⠀⠀⠀

  2. A. Venkatesan, R. Aravamudhan, S.K. Perumal, et al. Palmoplantar psoriasis—ahead in the race—a prospective study from a tertiary health care centre in South India J Clin Diagn Res, 9 (2015), pp. WC01-WC03⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀

  3. E. Farley, S. Masrour, J. McKey, et al. Palmoplantar psoriasis: a phenotypical and clinical review with introduction of a new quality-of-life assessment tool J Am Acad Dermatol, 60 (2009), pp. 1024-1031